Percorro...
as ruas sem aromas.
De rostos desconhecidos,
ausentes de expressões,
como se automatos fossem.
Caminham no invisível som de seus passos,
que se abafam no meio de tantos outros.
São cinzentos
e desconfiados,
são estranhos entre estranhos,
como um estranho que há em mim...
que me fez perder
o que sinto por ti.